Quem não come por ter comido, não sofre de doença de perigo

Quem não come por ter comido, não sofre de doença de perigo

A hora da refeição deveria ser um momento de partilha e descontração. Mas o dia a dia, principalmente para quem tem filhos pequenos, torna tudo um bocadinho mais difícil.

No meio do cansaço, os pais acabam por ceder à vontade dos filhos. Negoceiam brócolos por rebuçados, espinafres por chocolates… quando há uns tempos ainda aparecia o Popeye a ajudar os pais!

O stress não deixa ver que muitas vezes as crianças ficam saciadas com pouco e que estão a experimentar texturas e sabores novos para os quais precisam de tempo para se habituarem ao paladar e lhes ter gosto. É sabido que deve encorajar-se a persistência na oferta alimentar, no mínimo 10 a 15 tentativas por alimento!

Sugestão II: Com filhos pequeninos, e que jantam mais cedo, coma pelo menos a sopa com eles, (a partir de um ano de idade as crianças devem comer a mesma refeição preparada para toda a família), enquanto vão sabendo as novidades do dia. E vá repetindo o programa nos dias seguintes. (Nunca esquecendo que não é na adolescência que eles começam a conversar!)

Em colaboração com Equipa de Investigação CIS-IUL

#alimentação #rotina #cimm #hábitosalimentares

Francisca Carneiro

Francisca Carneiro

  • Licenciada em Política Social pelo ISCSP - Univ. Técnica de Lisboa
  • Pós-graduada em Orientação e Mediação Familiar pela Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Portuguesa
  • Frequência do Mestrado em Educação de Infância (conclusão de ano académico) pela Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Portuguesa
  • Membro da ISPCAN - International Society for the Prevention of Child Abuse and Neglect

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